28 de jan. de 2012

Cresce participação de empresas menores

Aumento foi de quase 30% em dezembro

Brasília, 25 de janeiro de 2012 – A participação das empresas GOL e TAM no mercado doméstico em dezembro de 2011 foi de 75,52% contra 81,13% no mesmo mês de 2010. Esse índice elevou a participação de mercado das empresas menores em 29,75% na comparação entre dezembro de 2010 e de 2011 e em 21,75% ao serem comparados os dois anos completos. No último mês de 2011, a  demanda pelo transporte aéreo doméstico cresceu 7,27%.
No acumulado de 2011, a expansão  foi de 15,72%, com aumento de 194% desde 2002, o que equivale a dizer que a demanda praticamente triplicou na última década. As informações constam dos Dados Comparativos Avançados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Em 2011, a média de ocupação dos voos domésticos de passageiros (RPK/ASK) foi de 70,18%, enquanto em dezembro foi de 70,40%.
Em relação ao mercado internacional operado por empresas brasileiras, esse setor apresentou crescimento anual de demanda da ordem de 11% no ano passado sobre 2010. No acumulado de 2006 e 2011, a expansão dessa demanda foi de 62%.
As tabelas com os Dados Comparativos Avançados são elaboradas pela ANAC a partir das informações enviadas pelas companhias aéreas brasileiras e estão disponíveis na Internet, no endereço www.anac.gov.br/dadosComparativos/DadosComparativos.asp
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71 ANOS - Criação do Ministério da Aeronáutica impulsionou a aviação no Brasil

Novo órgão centralizou os esforços para o crescimento da aviação civil e militar; a 2ª Guerra acelerou investimentos e a formação de profissionais no país
Faltavam pilotos, aeronaves, pistas, equipamentos, mão-de-obra especializada, normas de segurança, indústrias para o setor e pesados investimentos, dentre outros problemas, no momento em que o Ministério da Aeronáutica foi criado, em 20 de janeiro de 1941.

Pelo mundo, a aviação avançava como promissor e revolucionário meio de transporte, além de estratégica ferramenta para a defesa das nações. No Brasil, as áreas correlatas ao setor estavam distribuídas ou sequer existiam ainda. Era preciso recomeçar e repensar o modelo que levaria o país ao seu futuro.

Nas palavras do primeiro Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, os desafios eram muitos. “A aviação civil, na época, era mais voltada para a área esportiva em incipientes aeroclubes. Os pilotos comerciais recebiam treinamento dentro das próprias companhias que os empregavam. Era imprescindível despertar o interesse da juventude para a carreira de aviador. Havia um medo generalizado por essa atividade, devido ao número assustador de acidentes aviatórios, a maior parte causada pela imprudência dos pilotos. Reverter esse quadro seria um desafio difícil de ser vencido e dependeria de uma grande campanha de divulgação das vantagens desse meio de transporte e do progresso que a aviação representava”, segundo o ministro.

Naquele momento, a fabricação de aviões de treinamento era incipiente. As empresas existentes não produziam motores e dependiam as importações. Além disso, o número de aviões era insuficiente, faltavam mecânicos e especialistas para a frota. Na aviação militar, Exército e Marinha tinham suas próprias escolas de pilotos, oriundas de diferentes linhas de instrução – uma francesa e outra alemã/inglesa.

A ideia de um ministério específico para o setor não era uma novidade. As discussões no Brasil começaram no final dos Anos 20 e ganharam força na década seguinte (1935), com o lançamento de uma campanha para a criação do Ministério do Ar, sob a influência de países como a França. Por aqui, persistiam as discussões a respeito de qual instituição lideraria o processo. As atividades correlatas à aviação estavam distribuídas - o Ministério da Viação e Obras Públicas, por exemplo, incluía o Departamento de Aviação Civil (DAC), criado em 1931.

Naquele momento, com a criação do novo órgão, Salgado Filho assumiu o comando da Aeronáutica brasileira – a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor e as escolas de formação de mão-de-obra – e do seu braço-armado, a Força Aérea Brasileira (FAB), criada com o novo ministério a partir das aviações da Marinha e do Exército. A ele, coube a difícil tarefa de edificar o alicerce do poder aéreo brasileiro.

Nesse contexto, a Segunda Guerra trouxe ao país um grande incentivo para organizar a sua aviação, sobretudo depois de iniciada a batalha do Atlântico Sul. Com o afundamento de navios brasileiros, a aviação militar teve de assumir o patrulhamento do litoral e, mais tarde, acabou enviada à Itália, para combater com os aliados.

Expansão – Em 1941, a Aeronáutica criou a Diretoria de Rotas com a missão de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea no país. Décadas mais tarde, esse núcleo daria origem ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que gerencia o tráfego aéreo militar e civil no país.

De 1942 a 1943, mais de cem aviões Fairchild PT-19, um biplace monoplano de asa baixa, foram trazidos em voo dos Estados Unidos para a instrução primária de pilotos brasileiros. Até 1947, 220 foram produzidos na Fábrica do Galeão, dentro do esforço de guerra e pelo crescimento da aviação no país. Na mesma década, a fábrica de aviões de Lagoa Santa (MG) entrou em funcionamento e produziu, sob licença, aeronaves T-6.

A Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministério da Aeronáutica, reunia empresários, aeroclubes e o próprio governo para a expansão do setor no país. Por trás das ações, estava o esforço de guerra - ocorreram campanhas de arrecadação em todo o país, de dinheiro, de alumínio para a construção de aviões, de doações de aeronaves.

“É preciso que se compreenda que, cada avião de treinamento básico adquirido e doado a aeroclubes, significa, no mínimo, a formação de três pilotos para a nossa reserva da Aeronáutica. O curso de piloto civil feito nos aeroclubes pode ser considerado o jardim da infância da ciência aviatória. Incentivar a formação de pilotos civis em nosso país, significa garantir a formação de pilotos militares da reserva da Aeronáutica. Necessitamos, desesperadamente, nesse momento, de pelo menos dois mil pilotos para se estruturar a defesa do Brasil”, afirmou o ministro Salgado Filho.

O Ministério da Aeronáutica refundou as escolas de formação de pilotos e de especialistas, criou normas para evitar a competição predatória entre as empresas aéreas, inaugurou novas fábricas e escolas civis. O Brasil firmou acordos internacionais sobre transporte aéreo com diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Reino dos Países Baixos, Portugal, Suíça, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior do país) e pela Marinha (no litoral), é transformado no Correio Aéreo Nacional.

De 1942 a 1949, a Companhia de Aeronáutica Paulista produziu 777 aviões paulistinhas, um monoplano de asa alta, que serviu à formação inicial de pilotagem em aeroclubes ao longo da Segunda Guerra. Alguns desses “Paulistinhas” chegaram a ser exportados. Logo nos dois primeiros anos de existência, O Ministério da Aeronáutica adquiriu 500 aviões de treinamento e os distribuiu para 400 cidades em todo país.

Diversas concessões foram fornecidas para a exploração do transporte aéreo no país. No decorrer de 1942, as linhas aéreas brasileiras ultrapassaram as fronteiras do país, chegando aos países vizinhos, aos Estados (1943) e à Europa (1946).

Ao longo de 1943, a Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu aeronaves Catalina e T-6 para preparação de seus pilotos, particularmente para o patrulhamento da costa e treinamento de aviadores, respectivamente. O litoral era vigiado por dirigíveis, ou Blimps, que utilizavam radares da época para a localização de submarinos e que ajudavam em operações de salvamento de náufragos, vítimas dos ataques inimigos.

No mesmo ano, a FAB criou sua primeira unidade de aviação de caça. Depois de receberem treinamento nos Estados Unidos e no Panamá, os militares brasileiros foram enviados à Itália, onde lutaram contra o nazismo, no apoio dos aliados, e na campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Quando o ministro Salgado Filho deixou a pasta, no final de 1945, existiam 580 aeroportos funcionando no país, a maioria com pistas asfaltadas (70%). A Escola de Aeronáutica dos Afonsos havia quadruplicado a capacidade de formação de pilotos, chegando a 200 alunos. A Escola Técnica de Aviação de São Paulo, importada dos Estados Unidos, chegou a formar 3.500 especialistas. “O Brasil está empenhado em grandes preparativos para tornar-se uma potência aérea independente”, chegou a afirmar o ministro em visita à Europa.

Com mais investimentos, aeronaves e pilotos, as horas de voo na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, saltaram de 3,6 mil em 1940 para 25,9 mil em 1943. “Deixei uma frota de cerca 1.500 aviões militares em condições de uso, cerca de 3.000 pilotos treinados e 15 bases aéreas instaladas”, disse o ministro.

Na década de 40, o Ministério aprovou regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, uma atividade voltada para a prevenção de acidentes. Foi nesse período também que a Aeronáutica deu os primeiros passos para a criação de um núcleo de referência em ensino, pesquisa e formação de mão-de-obra qualificada para a aviação, o atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Leia mais: Aerovisão - Edição Histórica (70 Anos)
 

Para saber mais:
- Efemérides Aeronáuticas Brasileiras, Centro de Relações Públicas do Ministério da Aeronáutica
- Salgado Filho, Primeiro Ministro da Aeronáutica do Brasil, Editora Adler. Maiza Salgado e edison Corrêa
- Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER): www.incaer.aer.mil.br

27 de jan. de 2012

Avião KC da Embraer voará pela 1ª vez em 2014

KC-390 já tem data marcada para primaira decolagem


KC-390

O KC-390 é o maior avião que a Embraer já construiu e tem data marcada para decolar pela primeira vez: novembro de 2014, pouco depois da cerimônia de apresentação. O KC-390 foi projetado para transportar tropas e para ser cargueiro de emprego geral. O principal investidor do programa é o Comando da Força Aérea e, em 2009, foi dada a autorização para um total de R$ 3,2 bilhões para o desenvolvimento do projeto. A Força Aérea anunciou a disposição de adquirir
um lote inicial de 28 aviões KC-390.
O KC-390 vai disputar um enorme e rico mercado internacional. De acordo com Frederico Curado, presidente da  Embraer, serão ao menos 700 aviões de transporte médio – na faixa pouco acima de 20 toneladas e cerca de 2.700
quilômetros de alcance – contratados até 2020.

“Com isso, o governo deixa claro que o programa é irreversível e afinado com
a Estratégia Nacional” – diz o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Karina Bernardino

Swiss com promoção para Israel

Passagens custam US$ 979 até 30 de novembro, com embarques até março de 2012
A Swiss está com preços promocionais para passagens com saída de São Paulo ou do Rio de Janeiro com destino Tel Aviv. O valor é de US$ 979 na classe econômica, e o embarque pode ser feito até o dia 14 de dezembro deste ano, ou em 2012, de 21 de janeiro a 31 de março.

Quem quiser embarcar para a cidade israelense de outros aeroportos brasileiros, como Porto Alegre, Curitiba e  Florianópolis, o bilhete custa US$ 1 079, também na classe econômica. Os valores são válidos para permanência mínima de seis dias e máxima de três meses.

Karina Bernardino por  Avião Revue

20 de nov. de 2010

Os Anjos da Guarda em Fortaleza

Quem entra na sala que foi destinada à tripulação composta por oito militares do 1°/8° Grupo de Aviação, o Esquadrão Falcão, pensa que eles estão de folga. O helicóptero permanece sem decolar da Base Aérea de Fortaleza, para onde foi deslocado durante a CRUZEX V. Sentados, os pilotos conversam animadamente e contam “causos” de outras operações militares. Mas tudo não passa de um engano: estão todos em alerta, ao lado do telefone, torcendo para que ele não toque. 
 
A explicação é simples: se ele tocar é mau sinal. Os “Falcões” não vieram para a CRUZEX V com o objetivo de treinamento, nem de ataque. Vieram por motivo de precaução, para ficar em alerta e entrar em ação imediatamente no caso de algum acidente aeronáutico. Se isso acontecer, eles terão apenas 20 minutos para equipar o helicóptero com a configuração de socorro adequada de acordo com o tipo de salvamento e decolar. Dentre os equipamentos principais, duas macas podem ser levadas no helicóptero. 

 
O Tenente Guilherme Toscano, que é o mais experiente do grupo, já participou de oito resgates e relembra com emoção o salvamento de um recém-nascido com sete dias de vida. “Chegamos ao local do acidente em Sinop, no Mato Grosso, e a cena era horrível. Várias pessoas haviam morrido, mas, em meio ao caos, o choro de um bebê anunciava que havia esperança. Isso compensa todas as adversidades que passamos. Chegar lá e encontrar alguém vivo é a melhor coisa que pode acontecer”, conta.

 
Já o Tenente Pedro Vidigal relembra uma das missões de misericórdia que participou no norte do Amapá. “Um garotinho foi picado por uma jararaca na Aldeia Okakay e fomos acionados para resgatá-lo. A missão foi concluída com êxito e o paciente levado até Macapá para receber a assistência médica. Um ano depois, durante a Operação Gota, tive a oportunidade de retornar à mesma aldeia e ver o menino brincando alegremente com outras crianças. Foi uma satisfação muito grande ver que salvamos mais uma vida”, concluiu.

CRUZEX V - A GUERRA É SIMULADA. O TREINAMENTO É REAL.

Foto: Cb Edilberto Rocha / Força Aérea Brasileira

17 de nov. de 2010

Visita a CRUZEX V

Ministro da Defesa do Brasil visita CRUZEX V

O Ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, estará em Natal nesta quinta-feira (18/11) para acompanhar o exercício CRUZEX V. Às 13h30, será realizada uma coletiva de imprensa na Base Aérea de Natal.
CORREÇÃO: O HORÁRIO DA COLETIVA MUDOU PARA 15h30 (HORÁRIO LOCAL).

13 de nov. de 2010

CRUZEX V 2010

SUPER SHOW! Hoje a Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira realizou mais uma apresentação no céu potiguar. A tarde de sábado 13 de novembro foi marcada por mais um show nos ares, com um enorme público presente a Esquadrilha da Fumaça se apresentou para um público ancioso e que logo ficaram emocionados com as aeronaves voando baixo sobre suas cabeças.
Com manobras arrojadas e que exigem muita técnica dos pilotos, o grupo de demonstração aérea brasileiro fez brilhar os olhos de todos os presentes na Base Aérea de Natal/RN durante a CRUZEX - Exercício de guerra simulada com forças estranjeiras em território brasleiro.